Maratona de Cartas 2015. Como já vem sendo hábito, a nossa escola participa na maratona de cartas - 2015. A diferença é que, este ano, as assinaturas são online.
Informações e participação aqui
Em Portugal foram eleitos quatro casos para a Maratona de Cartas de 2015:
Rafael Marques, jornalista e defensor dos direitos humanos em Angola, condenado injustamente por ter escrito um livro em que expõe graves violações de direitos humanos naquele país. O seu julgamento, politicamente motivado e violador do direito de liberdade de expressão, está em fase de recurso e a Amnistia Internacional insta as autoridades angolanas a respeitarem todas as garantias de julgamento justo e a retirarem as acusações contra o jornalista.
Raparigas e adolescentes no Burkina Faso são forçadas a casar precocemente e, assim, limitadas nas suas escolhas de vida e no exercício dos seus direitos sexuais e reprodutivos. Uma em cada três raparigas neste país é obrigada a casar antes de ter 18 anos, algumas até com apenas 11 anos – e de todas é esperado que tenham filhos muito cedo. A Amnistia Internacional exorta as autoridades do Burkina Faso a pararem de ignorar esta situação, proibida pela Constituição do país assim como pela lei internacional, e a porem fim as casamentos forçados e precoces.
Costas, grego e homossexual, e o seu companheiro, foram violentamente espancados duas vezes, em Atenas, devido às suas escolhas de orientação sexual. A Grécia continua a não tomar as medidas necessárias para estancar o aumento de violência motivada pelo ódio no país e trata os casais do mesmo sexo como cidadãos de segunda classe, não cumprindo as obrigações internacionais de proteção dos direitos da comunidade comunidade lésbica, gay, bissexual, transgénero e intersexual (LGBTI). A Amnistia Internacional urge as autoridades gregas a investigarem exaustivamente os crimes de ódio e a assegurarem que Costas e o companheiro recebem a compensação a que têm direito.
Yecenia Armenta foi condenada no México com base numa “confissão” extraída sob tortura brutal: suspensa pelos tornozelos de pernas para o ar, sufocada e espancada e violada. Está presa há três anos por um crime que assevera não ter cometido e as denúncias de tortura que fez continuam por ser investigadas pelas autoridades. A Amnistia Internacional defende que as autoridades mexicanas têm de retirar todas as acusações contra Yecenia Armenta, libertá-la imediata e incondicionalmente e responsabilizar judicialmente os seus torturadores.
Informações retiradas daqui
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