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Atividade de leitura em voz alta. 1 de fevereiro, Dia Mundial da Leitura em Voz Alta. Breves notas sobre a censura durante o Estado Novo O regime ditatorial de 1926 a 1974 suprimiu todas as liberdades democráticas incluindo a liberdade de imprensa estabelecendo a censura aos jornais, livros e espectáculos, nomeadamente o cinema e o teatro. Muitos foram os autores que viram os seus livros apreendidos ou foram presos, como Soeiro Pereira Gomes, Aquilino Ribeiro, José Régio, Maria Lamas, Rodrigues Lapa, Urbano Tavares Rodrigues, Alves Redol, Alexandre Cabral, Orlando da Costa, Alexandre O´Neil, Alberto Ferreira, António Borges Coelho, Virgílio Martinho, António José Forte, Alfredo Margarido, Carlos Coutinho, Carlos Loures, Amadeu Lopes Sabino, Fátima Maldonado, Hélia Correia, Raul Malaquias Marques, entre muitos outros. Alguns autores começaram, então, a usar termos metafóricos: em vez de Socialismo, escreviam Aurora, em vez de Revolução, escreviam Primavera, em vez de Polícia,Vampiro, o

Chegou ao fim a atividade de sensibilização para a defesa dos Direitos Humanos e escrita argumentativa: maratona de cartas da Amnistia Internacional. Muitos professores e alunos assinaram as petições online. Na biblioteca, porque é preciso rentabilizar recursos e transformar todas as atividades em oportunidades para aprender, os alunos e alunas exercitaram também a escrita argumentativa.

 A construção de mapas concetuais pelos alunos é uma estratégia pedagógica com impacto na promoção do pensamento crítico. O autoquestionamento, a interpretação, a análise e avaliação são competências de ordem superior que a construção de um mapa de conceitos potencia ao ser usado como estratégia de aprendizagem. Os alunos devem ser ensinados a construir mapas de conceitos, por exemplo, através do "Ensino Explícito". O processo de construção do mapa deve, também, para ser autorregulatório das aprendizagens, ser um processo contínuo de formulação e reformulação a partir do feedback do professor e dos colegas. Durante o mês de janeiro a equipa da BE mostra algumas ferramentas digitais que podem contribuir para que o trabalho entre os alunos possa ser mais colaborativo e que facilitem as reformulações necessárias. 

Um jovem urbano com problemas de sono; uma aldeia no alentejo em que a espera da morte é a única ocupação dos dias; um médico que fez previsões sobre a data da morte de todos os habitantes da aldeia e Baiôa que, sem data para morrer, ocupa os seus dias na restauração das casas abandonadas pelos que emigraram para outras paragens.  Uma brilhante descrição da fuga para a morte dos desvalidos desta vida.  Disponível na biblioteca. Teresa Morais