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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2023

Li e recomendo "Sem fins lucrativos" de Martha Nussbaum

Martha Nussbaum, em SEM FINS LUCRATIVOS porque precisa a democracia das humanidades, publicado em Portugal em julho de 2019 pela Bertrand, defende a tese de que a Democracia está em perigo em consequência do declínio do estudo das Humanidades, das Artes e do uso pedagógico do questionamento socrático. Propõe uma educação, na esteira de pensadores como John Dewey, Pestalozzi, Montessori e Tagore, focada no desenvolvimento de competências de pensamento crítico que a autora associa às Artes e Humanidades. O ensino das humanidades, com turmas pequenas, debates participados na sala de aula e feedback a partir de trabalhos escritos é o contexto adequado para a aprendizagem da resolução de problemas, transcendendo as lealdades locais, como cidadãos do mundo num exercício de liberdade compassivo com os problemas dos outros. De uma escola como local onde se ouve e se absorve, para uma escola onde se analisa, se examina e se resolvem problemas. Propostas muito próximas de R. Ennis e P. Faccione,

Campanha #We Remember - Dia Internacional da Memória do Holocausto - 27 de janeiro

«O Holocausto começou com palavras - e na era da Internet e das redes sociais, o poder da propaganda é mais devastador do que nunca. Mas a educação e o conhecimento podem ajudar a prevenir o genocídio.»  A 27 de janeiro assinala-se, anualmente, o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto. Este dia foi implementado através da Resolução 60/7 da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a 1 de novembro de 2005. O propósito deste dia é não esquecer o genocídio em massa de seis milhões de judeus pelos Nazis e respetivos colaboracionistas. Este constitui um dos maiores crimes contra a Humanidade de que há memória. Por outro lado, pretende-se educar para a tolerância e a paz, bem como alertar para o combate ao antissemitismo. A Comissão Europeia, a Aliança Internacional para a Memória do Holocausto (IHRA), a ONU e a UNESCO criaram a campanha #ProtectTheFacts, como forma de combater o negacionismo e a desinformação em relação ao Holocausto. O tema que marca as inici

Comemorações do Centenário de Eugénio de Andrade

Eugénio de Andrade (1923 - 2005) desenvolve a parte mais importante da sua obra no Porto, para onde foi viver relativamente jovem por razões profissionais. Recebeu diversas distinções e prémios nacionais e internacionais. Nasceu José Fontinhas, mas adotou o nome artístico de Eugénio de Andrade, nome pelo qual ficará conhecido. A sua vida começa no Fundão. Segue depois para Lisboa e Coimbra, antes de se fixar no Porto, como inspetor administrativo do Ministério da Saúde. O seu primeiro livro, “Adolescente“ foi editado em 1942, mas é “As mãos e os Frutos”, em 1948, que lhe dá grande visibilidade. Escreveu sempre ao longo da sua vida e publicou dezenas de livros, participando ainda em diversas antologias. Foi também autor de livros infantis e tradutor. Entre os autores que traduziu encontra-se Garcia Lorca. É também um dos poetas portugueses mais traduzidos. Entre outros foi-lhe atribuído o grau de Grande Oficial da Ordem de Sant’Iago da Espada e a Grã-Cruz da Ordem de Mérito, o Prémio da

Courrier Internacional - janeiro 2023

  Já está disponível, na biblioteca, o Courrier internacional de janeiro! Boas leituras