Numa
indeterminada e super-tecnológica civilização do futuro, um regime totalitário
determinado a garantir a “felicidade” dos seus súbditos proíbe severamente a
posse e a leitura de livros; quem quer que seja apanhado na sua posse é preso,
e os livros e a sua casa queimados pelos bombeiros, que, mais do que apagar,
ateiam incêndios. O protagonista Montag, anteriormente um zeloso executor,
começa gradualmente a acumular dúvidas sobre o seu trabalho. O cenário da obra
de ficção-científica é muito invulgar: sem alienígenas ou naves espaciais, sem artefactos
engenhosos ou armas mirabolantes... À morte da cultura corresponde, no romance,
o triunfo da destruição, primeiro das mentes, e depois dos corpos.
Ao
contrário do que eu julgava antes de ler a obra, um romance não retrata
necessariamente situações amorosas mas sim conflituosas. Considero então este
romance muito bom, uma vez que o enredo é interessantíssimo. Simples e
complexo, calmo e violento, esta obra provoca no leitor uma série de emoções
que o prendem à narrativa.
Apesar
de tudo, o que, na minha opinião, é mais relevante na obra é a mensagem que
transmite, podendo ser interpretada da seguinte maneira: uma pessoa culta tem,
logicamente, mais conhecimentos e, dessa maneira, percebe melhor as ações que
ocorrem na vida. Sem a cultura, podemos nos deixar ser controlados e reprimidos
pois não conhecemos outra maneira de viver se não aquela em que nos encontramos
nesse momento. Uma das maiores fontes de saber e cultura são os livros e por
isso é que é tão importante lê-los.
Concluindo,
recomendo a leitura desta obra (e outras) a todos os adolescentes e mais velhos
que procuram uma aventura a valer.
Rafael Matias 10º B
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